sábado, 7 de abril de 2012

Out of Time




Existe o tempo certo para tudo na vida. O tempo de aprender, de tentar, de inovar, de trabalhar e de descansar.

A sociedade normalmente dita as regras da vida. É comum e aceitável ver um jovem de 20 anos colocar a mochila nas costas e sair para descobrir o mundo.

Mas essa mesma sociedade condenaria uma pessoa de 40 anos que decida sair do emprego, pedir um tempo à família e ir explorar lugares desconhecidos.

Há tempo para tudo na vida. É o que dizem. Será verdade?

Uma gravidez na juventude corta o fluxo correto dos acontecimentos e é tratado com pesar como se o jovem “deixasse” de viver por isso.

A vida muda o curso sim, mas quem pode julgar se esse curso é pior, ou melhor?

Sou da opinião que, como Benjamin Button, devíamos nascer velhos. Que melhor época para nos dedicarmos aos estudos do que a chamada “melhor idade”? Seríamos filósofos, contestaríamos as crenças, reescreveríamos o mundo.

Depois poderíamos rapidamente por em prática nossos aprendizados, pois seríamos adultos cultos e no auge da vontade de trabalhar e contribuir com a sociedade.

Quando cansássemos e depois de já termos dados a nossa devida quota de contribuições, ai sim nós seríamos jovens e iríamos sair desbravando o mundo em aventuras inesquecíveis.

Por fim retornaríamos para casa, onde despreocupadamente esqueceríamos os males da humanidade e viveríamos nossos últimos anos entre bonecas e carrinhos, em nosso próprio mundo de fantasias.

Devemos deixar de ver a vida como uma linha reta e sim como diversos círculos, onde poderemos viver nossos melhores momentos diversas vezes.

Quem pode dizer qual é a hora certa de viver o que se quer viver? A hora certa é agora! A hora certa é a sua. É a que te fará feliz. Ser feliz não tem hora nem lugar definido. Não existe linha do tempo para a felicidade. O tempo será sempre agora! Seja feliz!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Despedida


113ª Edição Musical
Tema:  Foi embora, mas eu nunca disse adeus  
           (Capital Inicial - Eu Nunca Disse Adeus)

(Pauta para o Bloínquês) 



Ainda não acredito que você se foi. E assim tão de repente, sem explicações ou despedidas. Você foi embora, mas eu nunca disse adeus.


Procurei você em toda parte, acostumado que estava com sua presença em minha vida, dia-a-dia, noite-a-noite, sem se impor, apenas preenchendo meus espaços vazios.


Em meus momentos tristes foi você que sempre me consolou. Sem dizer uma palavra calava o meu choro e secava minhas lágrimas.


Como conseguirei dormir sem você ao meu lado, tocando os meus lábios com seu amor silencioso?


É difícil aceitar a sua partida. Saber que não te terei mais ao meu lado nas sombrias horas da noite ou quando a tristeza chegar de mansinho e roubar o meu sorriso.


Mas preciso crescer sem você ao meu lado. Preciso aprender a caminhar sozinho, e ao cair, a me erguer novamente.


Todos dizem que agora sou um homenzinho e não posso mais ficar com você. Adeus, minha querida chupeta, você foi embora, e eu só queria poder dizer adeus!