terça-feira, 13 de março de 2012

Carona



Tema: Quando conheci você...
 (Pauta para o Bloínquês)




Quando conheci você eu não sabia o quando minha vida iria mudar. Quase não te dei atenção. Se eu não tivesse parado o carro e te oferecido uma carona será que nunca iríamos nos tornar amigos? Amantes? Companheiros?

Quando conheci você eu não achava que poderia rir da mesma piada contada mais de dez vezes só pra fazer alguém feliz. Nem acreditava que alguma pessoa conseguiria domar o monstrinho que habitava dentro de mim.

Quando conheci você eu acreditava que nunca iria amar de novo. Eu não sabia que o amor pode nos encontrar por mais que nos escondemos. E que ele vem camuflado de várias formas.

Quando conheci você eu nem sonhava que minha filha poderia ter um segundo pai. Nem que você pudesse conquistar aquele pequenino ser escondido nas barras de minha calça. Ou que você poderia amá-la tanto que seria capaz de abdicar de sua própria felicidade pela felicidade dela.

Quando conheci você eu nem imaginava que ao meu lado estava um companheiro que me seguiria para qualquer lugar que eu fosse. E que sempre estaria ao meu lado, apoiando minhas decisões, me amparando nos momentos difíceis e me fazendo sorrir quando gostaria de chorar.

Quando conheci você eu esperava muito da vida, mas não esperava o quanto a vida com você poderia ser imensamente feliz.

Quando conheci você eu te ofereci uma carona. Obrigado por ter entrado naquele carro, por ter entrado em minha vida e por ter mudado o meu mundo.

 Ao meu marido que é a luz guia de minha vida.



5 comentários:

Luís Monteiro disse...

E veja como é esse negocio de amor. As pessoas o procuram em lugares tão bobo, enquanto eles podem esta ali, esperando uma carona, ou num ponto de ônibus, metrô, sei lá onde se esconde ou (se mostra o tempo todo). Esta em lugares improváveis, na hora em que você não espera. E tantos livros dizem isso, mas quase ninguém para pra pensar. E assim nós vamos adiando a felicidade.
Lindo texto. E, seu marido leu? Diz pra ele comentar aqui. Manda ele ser grato. Até logo.

Drica disse...

Pois é Rick, O amor é imprevisível. Quando a gente menos espera... Ele aparece e nos surpreende!!
Meu marido leu e disse que ia cobrar direitos autorais !! Bem a cara dele *rsss
Obrigado pelo comentário.
bjss

Andréa Legal disse...

Adorei!!!! Preciso dar mais caronas....

Anônimo disse...

Apesar de passar desapercebido este fato, temos que considerar que toda a sequencia ficou definida após eu ter usado o meu anel dos mochileiros da galaxia e por uma estranha coincidência entre eu levantar o dedão no exato momento em que o gerador da improbabilidade infinita iniciou o seu funcionamwnto, fui levado exatamente para aquele lugar e hora. No exato momento em que chovia mmmuuuiiitttttooo, uma voz veio do fundo do veículo e falou - Tá molhado ai? aqui não. Pois bem, o resto foi muito bem contado no texto acima. O fato é que aquela chuva danificou o tal anel, e hoje estou aqui, feliz da vida, amo minha esposa e filha e elas também me amam. (ixi, este final ficou piegas! hehehe - (Di sou eu... Sandro rsss)

Drica disse...

hahahahaha.... As vezes nem eu entendo o que você fala... E o amor não é piegas... Ou o amor sempre é piegas? E isso importa?
bjss

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